quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quantic Tarantino

Acaba o espetáculo, pausa para lavar o rosto e se recompor, logo ali pertinho encontra-se um homem usando uma capa preta e óculos escuros, não é o neo do matrix, é um objeto ainda não identificado.
Aproveitando um momento de distração este objeto não identificado, me leva em seu cavalo preto, a 200 por hora, fomos comer sushi e adentramos em um bar freqüentado pela máfia chinesa. O sushi servido era de carne humana e o enfeite do prato principal era dentes de tubarão acompanhado por uma bebida facilmente identificável (cerveja).
Depois de comer aquela mistura que causava tontura e deixava os dentes vermelho sangue, nos lançamos um ao encontro do outro, como mágica fomos parar no andar de um prédio mal assombrado, com o teto baixo e alguns corpos pendurados sobre a parede, a fricção aconteceu, sem olhos nos olhos, sem nenhuma poesia a ser dita ou escutada.
E assim aos poucos eu identificava este objeto. Passou-se sete dias, sete meses, sete anos, sete casas, sete sentidos, (além dos 5 existentes os outros dois eram segredos secretos, que só me couberam saber).
Pronto estava resolvido, a imagem deste objeto era feia, nojenta, com um aspecto de mendigo. Ele se aproximou de mim, doente, pedindo ajuda. E eu? Eu o matei com um celular e um e-mail... Ao ver, ele desintegrou-se, evaporou, deixando o ar mais limpo, a leveza voltou a ser insustentável e o sol saiu vermelho-rosa, gritando de felicidade ao ver o objeto jogado logo ali no chão...


escrito por Janaina Gomes
Be- experimento quântico N.4

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