As estrelas existem no presente, porém, o brilho que vejo é de milhões de anos luz no passado.
Quando escutei isto....
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SALTO QUÂNTICO.
postado por
Janaina Gomes
Be, é/está assim, quântico, inclusivo, não excludente, múltiplo, aberto, sem preconceitos, experimental, e principalmente individual.
Ele existe unicamente e exclusivamente para cada um que o vê, que o sente, que o vivencia e até mesmo para aqueles que apenas o olham.
E quando este contato acontece, sua multidimensionalidade permite que ele seja exatamente o que cada um vê nele, um resultado da interatividade sensorial entre os criadores/intérpretes, as idéias nele contidas e o observador. Como um espelho, sem se desculpar.
Be tem muito amor próprio, ele se aceita exatamente como ele É!!!
Com qualquer falha ou defeito que possa ser visto nele, e como ele é múltiplo, muitos são os defeitos, as falhas, incoerências e as ignorâncias nele contidos. Assim como, são muitos também os talentos, as exuberâncias, as genialidades, as sacações, os insights, as mensagens, as belezas, as riquezas, os nuances etc.
Nada na existência é absoluto, ou seja, nada pode ser definido por apenas um ponto de vista.
Tudo na existência é múltiplo e relativo, afirmou Einstein, e BE não poderia ser diferente.
Quando alguém acha ou vivencia BE como chato, ele É/ESTÁ chato!
Quando alguém o vivencia como maravilhoso, ele É/ESTÁ maravilhoso.
Quando alguém o vivencia como longo e cansativo, ele É/ESTÁ cansativo.
Quando alguém o vivencia como inteligente, ele É/ESTÁ inteligente.
Quando alguém só percebe os movimentos em sua superfície e o define como um espetáculo de "movimento pelo movimento", ele assim o É/ESTÁ.
Quando alguém sai de BE cheio de perguntas, ele É/ESTÁ um evento questionador.
Quando alguém percebe que como na vida alguns movimentos se repetem, porém de forma e com intenções diferentes, isto também É/ESTÁ verdade.
Quando alguém experimenta um salto quântico e sai do espetáculo diferente de como entrou nele, ele cumpre a sua função.
Sem medo nem vergonha todas estas possibilidades vêm de um poço profundo e sem forma a qual chamo de meu amor, e algumas vezes, meu eu mesmo. Diria BE...... !
Neste experimento não estamos preocupados ou focados na forma do movimento, mas como ele é executado, estamos experimentando com as variáveis internas dos movimentos e suas dinâmicas e queremos saber como isto interfere na sua execução pelos criadores/intérpretes (percepção interna) e como são percebidos e vivenciados sensorialmente pelos observadores.
Quando executamos uma célula coreográfica em BE e percebemos que a audiência, com micro-movimentos, acompanha os bailarinos (muitas vezes inconscientemente), estamos, como isto, constatando que existe uma forma mais profunda de se absorver e vivenciar "movimento" que vai além do julgamento intelectual. A cinesfera individual de quem se movimenta passa a interagir com a cinesfera de quem observa, e isto é um evento quântico ou uma unificação do campo, pois duas singularidades interagem e se comunicam de uma forma não cognitiva.
Todas as noites nós temos um espetáculo diferente, seja porque as variáveis são modificadas aleatoriamente, como por exemplo, quem vai dizer o texto durante o chá, ou quem vai dirigir a improvisação durante uma das cenas, seja porque a ordem das cenas é modificada, ou ainda para quem o vê mais de uma vez e senta-se em lugares diferentes percebe o espetáculo de forma diferente. Be nunca é o mesmo, ele está em constante transformação, assim como o mundo subatômico, assim como o universo.
Como experimento quântico, ele nunca estará terminado, nunca terá uma forma rígida e pré-definida. O que temos é um ponto de partida e um de chegada, o caminho trilhado será sempre diferente. Ele estará sempre se adaptando, se transformando, MOVENDO-SE com o universo e sua sincronicidade.
Seja bem vindo a participar deste experimento coreográfico e compartilhar conosco as tuas impressões.
Por Kiran (designer de movimento e coordenador do experimento)
Físicos teóricos (baseados em física quântica e em outros princípios como a teoria das cordas) acham que há vários universos desconectados, chamados de bolhas, formando um todo que eles chamam de multiverso. Uma situação que torna a teoria dos multiversos mais provável é a quantidade de energia escura que o nosso universo tem. Nenhuma outra teoria existente sobre o nosso universo consegue explicar esse fenômeno. Mas se a teoria do multiverso for real essa quantidade de energia não só se torna explicável como é inevitável.
O problema com a teoria do multiverso é que, atualmente, não temos como prová-la – já que estaríamos em um universo completamente separado de outro. Se temos dificuldade em ver um planeta distante, imagine identificar um universo inteiro.
Eu disse que, atualmente, não podemos comprová-la, mas um cientista chamado Raphael Bousso, está tentando resolver esse problema.
Para calcular como encontrar esse multiverso e como medi-lo precisamos investir em probabilidades, tentar “chutar” quais serão as características principais dele (como a quantidade de energia escura que ele teria). Para calcular essas probabilidades é preciso uma medida – uma ferramenta matemática que ajuda na definição dessas probabilidades. Mas encontrar essa medida quando o assunto é o multiverso é muito difícil. Seria como comparar infinitos. “Qual infinito é maior?” – parece uma pergunta sem noção.
Então Bousso resolveu calcular essas probabilidades de acordo com a percepção de um habitante de uma bolha que forma um dos universos do multiverso. Nós, por exemplo.
Nosso universo surgiu do Big Bang, provavelmente um choque entre um universo e outro, e há uma variedade de universos que pode ser produzida dessa forma. Então ele poderia usar esse tipo de probabilidade e calcular a quantidade de energia escura que seria produzida sem, sequer, ver um outro multiverso. E a quantidade de energia foi bem similar ao valor atual, então parece que o negócio funciona.
Mas aplicar isso na prática é outra história. O problema é que pra funcionar mesmo, esses cálculos precisariam da quantidade inicial de vácuo no universo – e isso ainda é um mistério.
Fonte: http://www.newscientist.com/article/mg20527501.100-a-measure-for-the-multiverse.html?full=true