segunda-feira, 22 de junho de 2009

Escrita automática - 18/06

No dia em que o céu caiu, eu comi todos os meus sonhos não lembrados, um a um.
E as borboletas voavam dentro da minha boca.
Eu saí pela rua vestida de sol e nua de vontades, enquanto meu pulmão esmolava um pouco de realidade.
Os meus cabelos cresceram misturados às arvores da fazenda do meu tio, e o pulso ainda pulsa, pulsa, pulsa e puxa os sonhos ainda não sonhados, mas já lembrados todos os dias.
Meus pensamentos deram um soco no lutador de boxe que chorava pedras de quartzo. Elas eram bonitas porque tinham o gosto de vôo com asas de cetim.
E quando me cansei, eu corri até aqui para contar até 8. E sete, oito....

Patricia

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