quinta-feira, 25 de junho de 2009

Escrita automática

Mesmo dentro de tudo acordo com os pés em cima e em baixo, rodar, rodar, não faz sentido para uma velha roda gigante. Num fundo poço aberto flutuam algodões doces provenientes do liquido encefálico do gigante adormecido em minha eterna mente aquosa. Cor de laranja ouro, laranja é ouro na terra dos limões azedos, prefacio é o começo o fim sou eu quando minha perna quebrar, longos os sonos e sonhos acordados de imediato por alguém tão ansioso quanto eu, você e mais uma manada de macacos saltitantes em busca do reino perdido das bananas.

Os pés no chão, digo não a realidade dos percevejos cheiro provocante que não sai da roupa num único instante, pés na água umedecem um pouco a alma jogar amarelinha pensando no amor faz um turbilhão no coração e na mente.


Subindo pelas paredes, não sou lagartixa, não sou lagartixa! Me envolvendo pelos lugares que são doces, festa do pirulito na casa da Aninha vai ser dez vezes, mais algodão no ouvido enquanto a cera escorre escorrego num mundo perfeito escorregando pelo cachorro que cresce sem parar e cão de guarda que vira, defendendo-me dos perigos da terra, esta que habita sustenta rodando mais uma vez e aquela amarelinha com o amor preso no coração, solte-o o mais rápido possível, vai entupir tuas artérias e o sangue ruim subir pro teu leite encefálico de razões.

Louco por amores daquele que passa.... mãos me insinuam coisas, será que passando manteiga escorrego mais fácil nos pensamentos dele que carrega aquela bandeja de feijoada. Coco ralado parece neve em dia nublado ou é realidade da minha encefalite, encosta num penhasco e fica se balançando a formiga me empurra e caio deliciosamente num vazio vejo tudo do mesmo modo duas vezes a terceira mora alguém do meu lado e me observa, olhos de vidro rodeiam todo espaço, escolho roupas a contra gosto, gosto dos outros e os olhos vidrados que parecem vidro lembram espelhos colocados inversamente para me enganar e enganar alguém ou você que não para de me olhar, esperando a perna? Cabeluda!! hauhuahuaha.... O braço? O corpo perfeito. jogos para o lado de dentro são chamados de egos, louco por um cabelo, não carequinha!! Ao longe vejo um palhaço que incansavelmente tenta dançar em cima de um disco de vinil...

Por Gervásio Braz para o processo de Be - Experimento Quântico N. 4

em 25.06.09

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